Fiquei feliz pela primazia da igualdade entre os trabalhadores dada pela EC 72. No entanto, é necessário se pensar muito, e bem, quanto à regulamentação desses novos disposivos. Acho que talvez um "erro" da regulamentação será considerar que o empregador doméstico teria a mesma condição de um empregador definido pela CLT: pessoa JURÍDICA, que assume os riscos do NEGÓCIO e que, de acordo com a doutrina, detém SUPERIORIDADE JURÍDICA sobre seu empregado. Agora, como comparar esse empregador, com o pai/pais/mãe/mães de família - pessoas físicas, que também são empregados e tem seu salário fixo? E outra: uma empresa tem fins lucrativos. E a residência?
Ixra, está correto grafar ''uma empresa tem''. Vc usaria o ''têm'' se houvesse dito ''empresaS''. O acento circunflexo diferencia, nesse caso, o plural do singular.
Enfim.
Eu concordo com a PEC. Há que se acabar com a mentalidade escravista que ainda permeia nossa sociedade. Muitas famílias que têm renda per capita de 2 mil reais acham que podem ter sua ''personal-slaver''. Não dá. Se você não pode pagar os direitos do(a) trabalhador(a), não o contrate. Ou contrate como diarista, que vá a sua casa duas vezes por semana.
Não é porque o empregador tem menos condições econômicas que uma empresa, que o trabalhador deva sofrer ou merecer menos direitos que todos os outros trabalhadores urbanos. Se vc não pode pagar uma empregada, não tenha uma empregada. Porque, se quiser ter, ela tem direito, sim, a todos os direitos a que façam jus os demais trabalhadores. Nada mais justo.
Concordo com a Natália. Em países europeus, por exemplo, empregada doméstica é artigo de luxo e todas as famílias de classe média vivem muito bem sem empregada doméstica, cercam-se de tecnologias (lavalouças, aspiradores de pó, etc), dividem entre todos o trabalho doméstico e as crianças tem escola integral. Sei disso porque vi de perto esse sistema e funciona!
A nossa mentalidade é diferente da deles, a nossa herança escravocrata é a grande culpada dessa nossa dependência. Eles (europeus) acham até curioso e engraçado TODO mundo aqui do Brasil ter empregada doméstica pra fazer as atividades que são de responsabilidade dos próprios moradores da casa.
Concordo com a colega Natália, se não pode arcar com uma empregada, não tenha. Empregada doméstica, assim como qualquer "item" de luxo, só pra quem pode.
Discordo de você nobre colega Nossa realidade é outra. Nosso país é outro? Como vc diz quem não tem condição de ter empregada domestica não tenha. O que fazer com as milhares de empregadas domesticas que perderão o emprego? Empregadas domesticas que reduzirão drasticamente os ganhos? Devemos levar em conta a realidade do país Com certeza nos adapitaremos com lava louças maquinas que limpam o chao dividiremos tarefas de casa. E os trabalhadores domesticos sem emprego como vao sustentar seus filhos? Brasil não é a mesma realidade da europaaa
A "escravidão" continua gente, afinal, vamos ter que contratar um capataz pra fiscalizar o trabalho da doméstica, pra ter certeza que ela passa as referidas 8 horas diárias laborando de fato e não vendo televisão ou de papo no telefone!
Natália, o "têm" é correção daqui: "Agora, como comparar esse empregador, com o pai/pais/mãe/mães de família - pessoas físicas, que também são empregados e tem seu salário fixo?". Concordando com "pessoas físicas"..."empregados". Não com empresa, como vc apontou (pois este TEM está correto).
Fiquei feliz pela primazia da igualdade entre os trabalhadores dada pela EC 72.
ResponderExcluirNo entanto, é necessário se pensar muito, e bem, quanto à regulamentação desses novos disposivos.
Acho que talvez um "erro" da regulamentação será considerar que o empregador doméstico teria a mesma condição de um empregador definido pela CLT: pessoa JURÍDICA, que assume os riscos do NEGÓCIO e que, de acordo com a doutrina, detém SUPERIORIDADE JURÍDICA sobre seu empregado.
Agora, como comparar esse empregador, com o pai/pais/mãe/mães de família - pessoas físicas, que também são empregados e tem seu salário fixo?
E outra: uma empresa tem fins lucrativos. E a residência?
* têm
ExcluirIxra, está correto grafar ''uma empresa tem''. Vc usaria o ''têm'' se houvesse dito ''empresaS''. O acento circunflexo diferencia, nesse caso, o plural do singular.
ExcluirEnfim.
Eu concordo com a PEC. Há que se acabar com a mentalidade escravista que ainda permeia nossa sociedade. Muitas famílias que têm renda per capita de 2 mil reais acham que podem ter sua ''personal-slaver''. Não dá. Se você não pode pagar os direitos do(a) trabalhador(a), não o contrate. Ou contrate como diarista, que vá a sua casa duas vezes por semana.
Não é porque o empregador tem menos condições econômicas que uma empresa, que o trabalhador deva sofrer ou merecer menos direitos que todos os outros trabalhadores urbanos. Se vc não pode pagar uma empregada, não tenha uma empregada. Porque, se quiser ter, ela tem direito, sim, a todos os direitos a que façam jus os demais trabalhadores. Nada mais justo.
Natália
*personal-slave
Excluir*Não é porque o empregador DOMÉSTICO [...~] que o trabalhador DOMÉSTICO [..]
Natália
Concordo com a Natália. Em países europeus, por exemplo, empregada doméstica é artigo de luxo e todas as famílias de classe média vivem muito bem sem empregada doméstica, cercam-se de tecnologias (lavalouças, aspiradores de pó, etc), dividem entre todos o trabalho doméstico e as crianças tem escola integral. Sei disso porque vi de perto esse sistema e funciona!
ExcluirA nossa mentalidade é diferente da deles, a nossa herança escravocrata é a grande culpada dessa nossa dependência. Eles (europeus) acham até curioso e engraçado TODO mundo aqui do Brasil ter empregada doméstica pra fazer as atividades que são de responsabilidade dos próprios moradores da casa.
Concordo com a colega Natália, se não pode arcar com uma empregada, não tenha. Empregada doméstica, assim como qualquer "item" de luxo, só pra quem pode.
Discordo de você nobre colega
ExcluirNossa realidade é outra. Nosso país é outro?
Como vc diz quem não tem condição de ter empregada domestica não tenha.
O que fazer com as milhares de empregadas domesticas que perderão o emprego?
Empregadas domesticas que reduzirão drasticamente os ganhos?
Devemos levar em conta a realidade do país
Com certeza nos adapitaremos com lava louças maquinas que limpam o chao dividiremos tarefas de casa.
E os trabalhadores domesticos sem emprego como vao sustentar seus filhos?
Brasil não é a mesma realidade da europaaa
A "escravidão" continua gente, afinal, vamos ter que contratar um capataz pra fiscalizar o trabalho da doméstica, pra ter certeza que ela passa as referidas 8 horas diárias laborando de fato e não vendo televisão ou de papo no telefone!
ResponderExcluirHélio
Natália, o "têm" é correção daqui: "Agora, como comparar esse empregador, com o pai/pais/mãe/mães de família - pessoas físicas, que também são empregados e tem seu salário fixo?". Concordando com "pessoas físicas"..."empregados". Não com empresa, como vc apontou (pois este TEM está correto).
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