Os
anteprojetos de interesse da Justiça do Trabalho que tramitam no Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) com pedidos de criação de cargos e varas foram
debatidos entre os presidentes e corregedores dos 24 TRTs e os conselheiros
Maria Cristina Peduzzi (ministra do TST), Flávio Sirangelo (desembargador do
TRT da 4ª Região – RS) e Rubens Curado (juiz do TRT da 10ª Região – DF/TO).
Os
três representam o judiciário trabalhista no CNJ e falaram aos gestores dos
TRTs durante Reunião Ordinária do Coleprecor, realizada semana passada em
Brasília.
A
conselheira Cristina Peduzzi informou que a perspectiva é que já no próximo mês
de outubro o Plenário do CNJ possa votar uma resolução que traga elementos para
análises desses pleitos a partir da uniformização do entendimento de todo o
judiciário.
Para
isso, a minuta da normativa deverá ser concluída e enviada a todos os membros
do Conselho nos próximos dias, a partir de estudo levado à frente por um comitê
do qual ela e o conselheiro Rubens Curado participam. “Queremos estabelecer uma
resolução que não seja suscetível de frequentes mudanças, com critérios
objetivos e resultado de um trabalho realizado com muito empenho”, explicou a
ministra, que afirmou ainda que entre os documentos examinados para a
elaboração da normativa constava material encaminhado pelo Coleprecor.
Sobre
esse assunto, o conselheiro Rubens Curado salientou que a tendência é
simplificar a regulamentação, dando objetividade aos critérios. “É esse foi o
grande mérito da Resolução 53 depois substituída pela Resolução 63 do Conselho
Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). É preciso aperfeiçoar os critérios
tendo como finalidade a prestação jurisdicional com qualidade”, disse. Ainda
segundo Curado, é prematuro entrar em detalhes sobre a proposta, mas confirmou
que os trabalhos já estão em fase de conclusão.
Outro
ponto ressaltado pelo conselheiro refere-se à participação, nesse momento de
elaboração da futura regulamentação, de todos os ramos do judiciário a serem
alcançados por ela. “ A multiplicidade de olhares legitima esse trabalho, que tem a
participação do CSJT, desde o início levando muitas sugestões; do CJF; dos
representantes da Justiça dos estados e
da representação do próprio CNJ. Isso nos dá uma certeza de que o trabalho esta
caminhando para solução de critérios razoáveis para a análise dos processos que
estão no Conselho Nacional de Justiça”, concluiu.
Fonte:
TRT23


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