Os
concursos para tribunais são tradicionalmente conhecidos por um número
expressivo de candidatos na concorrência por uma das diversas vagas oferecidas
todos os anos. A alta frequência de abertura desses certames enche ainda mais
os olhos dos concurseiros, que promovem viagens e caravanas para realização de
provas em cada recanto do país. Para que os interessados conheçam um pouco mais
sobre as carreiras dentro dos tribunais, a partir de hoje poderão acompanhar em
nossos sites detalhes sobre os cargos que compõem os quadros do órgão, em uma
série especial de matérias. Quem abre nossa sequência é o cargo de analista
judiciário.
Quem
são os Analistas Judiciários?
A
carreira de Analista Judiciário é regida pela Lei 11.416, de 15 de Dezembro de
2006. Eles são servidores públicos que fazem parte dos Quadros de Pessoal do
Poder Judiciário da União e distribuídos nos Tribunais Regionais dos Estados e
no Distrito Federal. A adesão aos cargos é feita através de concurso público.
Cargos
e Requisitos
Os
Analistas Judiciários se dividem entre a área Judiciária, a área Administrativa
e a área Meio. As áreas podem ser classificadas em diferentes especialidades
quando for necessária formação específica para o exercício do cargo nos Órgãos
Públicos aos quais forem lotados.
1)
Área Judiciária: A atividade é restrita aos Bacharéis em Direito. As
atribuições dos analistas desta área estão diretamente ligadas a prestar
suporte Técnico-Administrativo à função exercida pelos juízes e/ou pelos órgãos
julgadores. É dever deste analista cumprir e fazer cumprir as decisões
judiciais, efetuar registro nos autos e movimentar os processos entre as
diferentes instâncias. Porém, é necessária dedicação exclusiva ao cargo, ou
seja: o Bacharel não poderá advogar enquanto for Analista Judiciário.
2)
Área Administrativa ou Área Meio: Ambas as funções exigem graduação em Nível
Superior. São profissionais da área da saúde, biblioteconomistas, cientistas
contábeis, tecnólogos da informação e licenciados plenos, entre outros.
Benefícios
Os
Analistas Judiciários estão submetidos a planos de cargos e salários, com
diversos graus de ascensão que preveem: progressão funcional (elevação de
padrão dentro da mesma classe) e promoção (passagem do último padrão de uma
classe para o primeiro da classe seguinte). Além disso, o cargo proporciona
estabilidade.
A
remuneração é atrativa e compatível com os cargos. O salário de um Analista
iniciante fica, em média, acima dos R$ 6.500,00, chegando a mais de R$ 13.000,
no último patamar. Outras vantagens são as gratificações, garantidas por lei,
que listamos abaixo:
1)
Gratificação de Atividade Judiciária – GAJ de 50% sobre os vencimentos básicos;
2)
Gratificação de Atividade Externa – GAE, 35% do básico exclusiva aos Analistas
Judiciários de Entrega de Mandatos ou Oficiais de Justiça;
3)
Gratificação de Atividade de Segurança – GAS, 35% do vencimento básico;
4)
Plano de Saúde e Odontológico e Auxílio Farmácia.
Ambiente
de trabalho
Segundo
relatos de servidores ativos, os Analistas Judiciários têm à disposição todo o
aparato estrutural e tecnológico do Poder Judiciário Nacional para fazerem
funcionar as ferramentas que movem a justiça brasileira, em um ambiente de
trabalho, em sua maioria, harmonioso e tranquilo, principalmente para aqueles
profissionais que gostam de dedicar tempo e qualidade às atividades desenvolvidas.
Eles podem atuar em órgãos como TRFs, TJs, TREs, MPU, TCE, Ministérios Públicos
estaduais dentre outros.
Preparação
Em
concursos para Analista Judiciário, área judiciária, são comumente cobrados
conteúdos da parte comum (regimento e LOJ), além dos conhecimentos específicos
em direito constitucional, penal, administrativo, civil, processual civil e
legislação específica (ECA, Lei de Execução Penal, Crimes Hediondos, dentre
outras).
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tribunais. O corpo docente tem larga experiência em certames da área. Confira
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Fonte:
CERS/Ana Laranjeira


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