Com
elevada carência de pessoal no TRT de Minas Gerais, da 3ª Região, conforme
salientou o coordenador- geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder
Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais (Sitraemg), Alan da Costa Macedo,
o concurso para técnico e analista judiciários será importante para suprir as
necessidades. "A categoria sempre exigiu melhores condições de trabalho.
Entre a pauta de reivindicação, está a contratação de mais pessoal para que se
reduza a grande carga de trabalho imposta sem a devida proporcionalidade.
Acreditamos que as pressões por todos os lados podem ter influenciado sim, na
autorização para o novo concurso", ressaltou.
A
seleção, já autorizada pela presidente do tribunal, a desembargadora Maria
Laura Franco Lima de Faria, será realizada este ano, com previsão de divulgação
do quantitativo e das áreas contempladas já em setembro. Para participar da
seleção será preciso ter os níveis médio e médio/técnico (técnico judiciário) e
superior na área (analista judiciário).
O
sindicalista, em recente reunião com a desembargadora, obteve informações de que
o projeto da criação de cargos da Justiça do Trabalho mineira será desarquivado
no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Assim, logo que o projeto, que prevê a
criação de cerca de 1.200 cargos for adequado, serão realizados novos
concursos. Os salários variam de acordo com cada cargo, sendo esse quantitativo
diferenciado a partir da área de atuação. Para analista judiciário vai de
R$7.566,42 até R$9.188,20 e, para técnico judiciários, de R$4.635,03. O último,
segundo Alan da Costa, em função da maior rotatividade, devem abrir mais
oportunidades.
Última
seleção - Sob a responsabilidade da Fundação Carlos Chagas (FCC), o último
concurso para técnico e analista judiciários ofereceu remunerações que variavam
de R$4.052,96 a R$8.140,07, para carga horária de trabalho de 40 horas
semanais. Foram oferecidas 4 vagas efetivas, além da formação de cadastro de
reserva. Mesmo com poucas vagas, muito dos aprovados foram chamados, e as
nomeações, aconteceram conforme a necessidade.
Para
participar foi exigido diploma de conclusão de curso de graduação de ensino
superior em Direito reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), para o cargo
de analista, com oportunidades para as especialidades de Execução de Mandados, Jurídica,
Administrativa, Contabilidade, Arquitetura, Arquivologia, Enfermagem,
Engenharia, Estatística, Fisioterapia, Medicina, Odontologia, Psicologia,
Serviço Social, Tecnologia da Informação; já para técnico, áreas Administrativa
e de Tecnologia de Informação, os níveis médio e médio/técnico.
Fonte:
Folha Dirigida


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